quinta-feira, 22 de novembro de 2007

25 de Novembro dia contra o terrorismo machista

A Assembleia de Mulheres do Condado com motivo do 25 de Novembro levará a cabo um acto de repulsa contra o terrorismo machista este domingo às 13 h na Praça da igreja de Ponte Areias, de seguido reproduzimos na íntegra o panfleto editado.




A IGREJA CATÓLICA ALIMENTA O TERRORISMO MACHISTA

Desde há décadas o movimento feminista galego vem fazendo do 25 de Novembro (Dia contra o terrorismo machista) umha data de luita e protesto com o claro objetivo de sensibilizar a sociedade galega ante um problema que pesse a ter vítimas claras e definidas, as mulheres, afecta ao conjunto de todas as pessoas que moramos em este País.

É necessário assinalar sem medos os culpáveis de que esta terrível situaçom longe de diminuir atinja cada ano quotas superiores. Além dos governos cúmplices que temos denunciado a Igreja católica tem grande responsabilidade em que o terrorismo machista goce de boa saúde. Isto nem passou, nem passa, nem passará desapercibido para as mulheres conscienciadas com a problematica feminina da Galiza.

O catolicismo com a sua doutrina claramente patriarcal favorece o espalhamento de condutas altamente machistas.
Ponhamos alguns exemplos:

- A negaçom continuada a permitir as mulheres ser donas do seu corpo e das suas decisons. Falamos do direito ao aborto. Sendo esta umha das maiores aberraçons ao negar a mulher a possibilidade de tomar umha decisom que mais que importante é trascendental para a sua vida.

- As declaraçons em contra da liberdade sexual som mais um exemplo da furibunda homofobia por parte dos que se dizem seguidores de umha doutrina de “boa fe” com @s semelhantes. Calificando a gays e lesbianas desde desviad@s até enferm@s....

- O papel ao que delega a igreja a mulher dentro da sociedade nom é mais que confiná-la a um espaço tam reduzido como é o lar, cuidado d@s filh@s, marido e demais família. Ou seja, continuar utlizando a mulher como mao de obra gratuita. Além de afastá-la da vida pública como método para proseguir com a sua mutilaçom como ser pleno de direitos.

- As declaraçons publicas, as que por desgraça já nos tenhem acostumadas, feitas por bispos, curas, até o Papa sobre estes e outros temas que tenhem a mulher como sujeito, som deploráveis e incomprensíveis desde umha óptica já nem tam sequer progressista. Qualquer pessoa minimamente informada sobre a actual situaçom da mulher deveria rejeitar sem dilaçons.

Por último, desde a Assembleia de Mulheres do Condado, consideramos que o terrorismo machista nom so abarca a violência física, consideramos esta o degrau mais elevado, se nom que pequenas e nom tam pequenas violências diárias som as que contribuem de forma eficaz a dificultar a erradicaçom da mesma.

A Igreja católica joga um papel fundamental dentro da sociedade para a perpetuaçom e consolidaçom do patriarcado.

VIVA A LUITA DAS MULHERES!!
NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!

Ponte Areias, 25 de Novembro de 2007