terça-feira, 19 de março de 2013

Crónica do 15 de março: impartimos palestra sobre sexualidades no Val do Tea.


A passada sexta-feira dia 15 de março, a Assembleia de Mulheres do Condado estivo nas aulas do liceu Val do Tea dando umha palestra intitulada "Sexualidade ou sexualidades?" 
A palestra começou com a apresentaçom da nossa assembleia e das últimas atividades que tínhamos realizado polo 8 de março.
Seguidamente, apresentamos o motivo do título e os objetivos gerais da palestra.
Esta, descompunha-se em umha série de conceitos chave (falocentrismo, monogamia, heterossexismo, virgindade,...), com os quais queríamos tanto fazer umha pequena análise da moral ou conceiçom social da sexualidade, como dar umha ótica alternativa à prática social vigente.
Todo isto estivo sempre ligado à ideia de liberdade sexual de todas as pessoas, de rachar com os patrons sexuais negativos com os quais convivemos, de viver a nossa sexualidade do jeito do que mais gostemos e o fazer de um jeito saudável e respeitoso com o nosso corpo e com o corpo da/s nossa/s par/es sexual/ais.
Toda a palestra estivo protagonizada por umha grande aceitaçom do alunado, por umha enorme participaçom e por um caráter aberto e compreensivo de todo o alunado.
Para finalizar a nossa intervençom, repartimos uns papeis para que todo o mundo figera umha pergunta anónima sobre qualquer tema ligado às sexualidades das pessoas, com isto queriamos conseguir, como assim foi, umha maior participaçom entre as e os ouvintes.
Com palestras como estas tentamos fornecer ao alunado com ferramentas para umha maior compreensom e aceitaçom da sua sexualidade e da dos demais, conseguindo assim poder goza-la e vive-la com respeito e liberdade.

Para rematar, nom podemos esquecer agradecer ao pessoal encarregado do convite e da organizaçom do ato, a grande oportunidade que nos derom ao permitir-nos levar avante esta iniciativa, assim como o bom trato que recebemos pola sua parte.






segunda-feira, 11 de março de 2013

Crónica da jornada do 8 de março.


O sábado 9 de março, a Assembleia de Mulheres do Condado, comemorou a principal efeméride do feminismo de classe, o 8 de março; dia internacional das mulher trabalhadora com umha completa jornada entre a teoria e a acçom de rua.

Às 20:00, no centro social municipal da rua de Oriente, a companheira da assembleia, Rosa Casais, fixo umha exposiçom sobre o impacto da crise capitalista nas mulheres trabalhadoras. Partindo de umha ótica geral, analisou como a estratégia do governo espanhol, da Europa, do FMI e o BCE para com  as mulheres está centrada por um lado, na volta ao fogar, por médio de diversas políticas neoliberais e de recortes no mal chamado estado de bem-estar e por outro, na precarizaçom dos nossos direitos e liberdades como as políticas de natalidade versus abortistas, a reduçom da medicina preventiva, a eliminaçom das políticas cara igualdade de género   junto com a flexibilizaçom do mercado laboral e a feminizaçom da pobreza entre outras questons.

As mulheres presentes mostraram-se muito participativas durante a palestra, fazendo de esta um encontro muito dinâmico. Ao remate tomamos uns petiscos para colher forças e sair à rua vestidas com fatos, ferramentas e batas, para visibilizar o trabalho das mulheres. Trabalhos nos que nom temos apenas representaçom com nos
setores mais masculinizaços (soldadura, eletricidade, construçom ou mecânica) assim como nos  feminizados como o trabalho doméstico, muito infra valorado e sem  direitos laborais. A acçom sendo muito atrevida e chamativa, tivo boa acolhida entre as mulheres que coincidiram com o comando feminista nos diferentes locais da vila de Ponte Areias.
Desde AMC queremos agradecer a todas as mulheres que  fizeram possível o êxito da jornada feminista tanto assistindo à palestra como dando a cara,  numha noite muito chuvosa e húmida, para berrar e fazer-nos
escuitar ao berro de;




“Coas mulheres na rua, a luita continua”.


quarta-feira, 6 de março de 2013

O 9 de março o feminismo galego estará nas ruas de Compostela.


A AMC quere mostrar o seu apoio e a sua adesom na convocatória, realizada por diversos coletivos e organizaçons feministas, à manifestaçom que terá lugar o vindouro sábado dia 9 de março polas ruas compostelanas.
Alentamos a todas as mulheres e coletivos feministas da Galiza a secundar e acudir a esta convocatória que demonstre a nossa força como feministas e a nossa uniom como mulheres.
Porque há motivos de sobra para que saiamos às ruas e luitemos unidas: o 9 de março todas estaremos lá!

Clica aqui para ver o manifesto íntegro da convocatória.




terça-feira, 5 de março de 2013

A Assembleia de Mulheres do Condado organiza atos polo 8 de março




Como cada ano, desde a Assembleia de Mulheres do Condado, estamos a organizar atos para comemorar esta data do 8 de março Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Contribuindo para a luita contra a exploraçom e submetimento que sofrem as mulheres, assim como para a visibilizaçom das mulheres em qualquer eido do mundo laboral.

Para isso o sábado dia 9 de março realizaremos umha palestra intitulada "Impacto da crise nas mulheres trabalhadoras", que terá lugar no Centro Social Municipal de Ponte Areias (rua de Oriente) às 20:00. Seguidamente, essa mesma noite noite, levaremos a cabo um ato para a visibilizaçom do trabalho feminino, saindo às 22:30 da Praça Maior de Ponte Areias.

Animai-vos todas a vir!

segunda-feira, 4 de março de 2013

8 de março: Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.



Nom existe a fórmula mágica que cure a doença da atual crise capitalista, nom a há. Nom existem os brotes verdes nem as políticas de criaçom de emprego. Nom será questom de dous ou três anos. Nom governam para nós, nom valoram as nossas necessidades, nom nos tenhem em conta. Nom há alternativa dentro de esta porqueira.

As primeiras estamos a ser nós, as mulheres. Começou a volta ao fogar, ainda percebendo salários humilhantes, ganham mais com os nossos despedimentos. As poucas possibilidades de um trabalho assalariado som erradicadas por meio dos recortes no emprego público, via educaçom, sanidade ou serviços sociais. Sendo as principais solicitantes de estes últimos, os nossos direitos ficam reduzidos às decisons “misericordiosas” da beneficência às portas das igrejas ou comedores paroquiais.

Pretendemos negar o direito ao aborto. Parir, enfermar ou morrer com técnicas arcaicas e perigosas em camas ensanguentadas por outras miseráveis que tampouco tiveram possibilidades de sair ao estrangeiro.
Mães que nom comem para que a sua prole nom morra desnutrida. Filhas obrigadas a cuidar dos seus maiores, sem direito ou reconhecimento algum ao seu trabalho.

Haverá quem ainda fale de demagogia ou de discursos trilhados, característicos do feminismo e da esquerda. Haverá ainda quem se atreva a rir ou falar de viver por acima das nossas possibilidades.

Nom há alternativa dentro de esta porqueira. Ou reconhecemos que só fica luitar até vencer, ou nos deixamos escravizar; ou unimos forças para nos organizar, ou perdemos o pouco que ganhamos nas ruas há décadas atrás; ou ficamos deprimidas até o suicídio, ou arriscamos o que for preciso por umha Galiza feminista e socialista.

Desde AMC, em este 8 de março, mais do que nunca, feminismo ou barbárie.