segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

AMC denunciou cumplicidade da igreja católica com violência machista

Na manhá do domingo 25 de Novembro a Assembleia de Mulheres do Condado realizou umha concentraçom reivindicativa para denunciar as responsabilidades da igreja católica com a violência machista.
Mulheres da AMC concentrarom-se na praça da Igreja de Ponte Areias despregando umha faixa e colocando cinco corpos tamanho natural que representavam o número de vítimas do terrorismo machista na Galiza em 2007.
Fôrom distribuidos dúzias de manifestos à saída da missa e lançadas palavras de orde como "Vamos queimar, vamos queimar a Conferência episcopal, por machista e patriarcal", " nom é a mini-saia, nom é o pantalom, na mente do machista esta a provocaçom " e " viva a luita das mulheres" entre outras.
Posteriormente deu-se leitura ao manifesto perante mais de um centenar de pessoas que tinham participado no rito católico e simpatizantes e activistas da AMC.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

25 de Novembro dia contra o terrorismo machista

A Assembleia de Mulheres do Condado com motivo do 25 de Novembro levará a cabo um acto de repulsa contra o terrorismo machista este domingo às 13 h na Praça da igreja de Ponte Areias, de seguido reproduzimos na íntegra o panfleto editado.




A IGREJA CATÓLICA ALIMENTA O TERRORISMO MACHISTA

Desde há décadas o movimento feminista galego vem fazendo do 25 de Novembro (Dia contra o terrorismo machista) umha data de luita e protesto com o claro objetivo de sensibilizar a sociedade galega ante um problema que pesse a ter vítimas claras e definidas, as mulheres, afecta ao conjunto de todas as pessoas que moramos em este País.

É necessário assinalar sem medos os culpáveis de que esta terrível situaçom longe de diminuir atinja cada ano quotas superiores. Além dos governos cúmplices que temos denunciado a Igreja católica tem grande responsabilidade em que o terrorismo machista goce de boa saúde. Isto nem passou, nem passa, nem passará desapercibido para as mulheres conscienciadas com a problematica feminina da Galiza.

O catolicismo com a sua doutrina claramente patriarcal favorece o espalhamento de condutas altamente machistas.
Ponhamos alguns exemplos:

- A negaçom continuada a permitir as mulheres ser donas do seu corpo e das suas decisons. Falamos do direito ao aborto. Sendo esta umha das maiores aberraçons ao negar a mulher a possibilidade de tomar umha decisom que mais que importante é trascendental para a sua vida.

- As declaraçons em contra da liberdade sexual som mais um exemplo da furibunda homofobia por parte dos que se dizem seguidores de umha doutrina de “boa fe” com @s semelhantes. Calificando a gays e lesbianas desde desviad@s até enferm@s....

- O papel ao que delega a igreja a mulher dentro da sociedade nom é mais que confiná-la a um espaço tam reduzido como é o lar, cuidado d@s filh@s, marido e demais família. Ou seja, continuar utlizando a mulher como mao de obra gratuita. Além de afastá-la da vida pública como método para proseguir com a sua mutilaçom como ser pleno de direitos.

- As declaraçons publicas, as que por desgraça já nos tenhem acostumadas, feitas por bispos, curas, até o Papa sobre estes e outros temas que tenhem a mulher como sujeito, som deploráveis e incomprensíveis desde umha óptica já nem tam sequer progressista. Qualquer pessoa minimamente informada sobre a actual situaçom da mulher deveria rejeitar sem dilaçons.

Por último, desde a Assembleia de Mulheres do Condado, consideramos que o terrorismo machista nom so abarca a violência física, consideramos esta o degrau mais elevado, se nom que pequenas e nom tam pequenas violências diárias som as que contribuem de forma eficaz a dificultar a erradicaçom da mesma.

A Igreja católica joga um papel fundamental dentro da sociedade para a perpetuaçom e consolidaçom do patriarcado.

VIVA A LUITA DAS MULHERES!!
NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!

Ponte Areias, 25 de Novembro de 2007

terça-feira, 30 de outubro de 2007

II Maratona feminina do Condado

Este domingo tivo lugar em Ponte Areias a II Maratona feminina do Condado com a assistência de mulheres da comarca.


O evento desportivo comenzou passadas as 12 do meiodia para rematar 45 minutos depois.

A terceira em chegar a meta foi Palmira Vicente que aos seus 6 anos amosou umha enorme destreça e resistência.

Uxia Cazorla foi a segunda em cruzar a linha de meta.

E a ganhadora indiscutível dizemos isto porque ja na primeira volta descolgouse do resto das participantes quase sem darlhes opçom foi Maria San Juan.


Desde a Assembleia de Mulheres do Condado queremos agradecer a todas as mulheres que participarom nesta segunda ediçom desportiva e tambem agradecer os locais da vila que nos apoiarom.


Organizate e luita.


terça-feira, 16 de outubro de 2007

II Maratona Feminina do Condado

O Domingo 28 de Outubro terá lugar em Ponte Areias a partir das 12 da manhá a II Maratona Feminina do Condado.

A maratona consistirá em dar duas voltas às seguintes ruas:

Saída da Praça Maior, rua Esperança, Praça da igreja, rua Oriente para rematar na Praça Maior.





Aguardamos-vos a todas!!

terça-feira, 12 de junho de 2007

Palestra Mulher e trabalho

A segunda feira 18 de Junho ás 21 horas terá lugar no Local Social Baiuca Vermelha a palestra organizada pola Assembleia de Mulheres do Condado ( AMC ) baixo o titulo " Mulher e Trabalho" impartilhada por Ana Barradas, directora da editora feminista portuguesa " Ela por ela".

domingo, 6 de maio de 2007

II Jornadas feministas do Condado


II Jornadas feministas do Condado


Por segundo ano consecutivo a Assembleia de Mulheres do Condado organiza as II Jornadas Feministas. Nesta ocasiom a iniciativa que se desenvolverá 10 e 11 de Maio conta com a presença de Aurora Marco e de Teresa Moure.


Aurora Marco, professora da USC, que acava de sacar a lume o “Dicionário de mulheres galegas” intervirá quinta-feira 10 com umha palestra intitulada “As mulheres também existimos. Recuperando a memória feminina”.


Ao dia seguinte, a também professora da USC Teresa Moure, ganhadora do prémio Xerais de 2005 com a novela “Herba moura” falará sobre “A linguagem das mulheres”

Os actos terám lugar no Local Social Baiuca Vermelha de Ponte Areas a partir das 20.30 horas.
Simultaneamente será inaugurada umha exposiçom sobre os 4 anos da AMC.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

IV CERTAME LITERÁRIO FEMINISTA DO CONDADO

1. A Assembleia de Mulheres do Condado (AMC) convoca o IV Certame Literário Feminista do Condado, com o objectivo de reivindicar os direitos das mulheres e denunciar a nossa marginalizaçom e exploraçom.

2. A temática será livre sempre que esteja relacionada directa ou indirectamente com a situaçom de opressom, dominaçom e exploraçom que padecem as mulheres no actual sistema patriarcal.

3. Poderám participar todas as mulheres que o desejarem sem limites de idade.

4. Os trabalhos serám apresentados exclusivamente em língua galega.

5. O certame está aberto a qualquer género literário (romance, poesia, teatro, ensaio).

6. O júri é constituído por cinco mulheres representativas da comarca.

7. O prémio estará dotado com 300 euros, podendo o júri declará-lo deserto ou dividir a quantidade citada em accesits na sua totalidade ou em parte.

8. O prazo de apresentaçom de trabalhos finaliza na sexta-feira dia 31 de Agosto de 2007.

9. Os trabalhos serám apresentados por triplicado num envelope em que se fará constar na parte exterior o título e um pseudónimo da autora e, em envelope diferente, identificado com o título do trabalho e o seu pseudónimo, serám entregues os dados pessoais da autora: nome e apelidos, Bilhete de Identidade (BI), endereço, telefone de contacto.
Os envelopes serám enviados por correio certificado ao Local Social Baiuca Vermelha, Rua Redondela 11, rés-do-chao, CP 36860 de Ponte Areas, a nome da AMC.

10. O trabalho ou trabalhos premiados ficarám em propriedade da Assembleia de Mulheres do Condado. Embora a autora ou autoras manterám os seus direitos sobre segundas ou posteriores ediçons de ser publicado o trabalho premiado.

11. Os trabalhos nom premiados ficarám a disposiçom das autoras durante um prazo de dous meses umha vez atribuído o prémio. Após finalizar este período de tempo, serám destruídos.

12. A interpretaçom das presentes bases é atribuiçom do júri.

13. A decisom do júri é inapelável.

14. A participaçom no certame supóm a aceitaçom das suas bases.

quinta-feira, 8 de março de 2007

LUITANDO AVANÇAMOS
8 de Março, Dia da Mulher Trabalhadora

Todas e cada umha das conquistas que o conjunto das mulheres trabalhadoras galegas desfrutamos a dia de hoje som fruto da luita e da pressom social.

Que ninguém se engane pensando que os direitos que a lei formalmente nos concede, fazendo-nos aparentemente iguais frente ao homes som conseqüência da boa vontade das instituiçons e dos governos. Sem a existência do feminismo, da coragem e valentia daquelas predecesoras que agora há perto de um século denominárom sufragistas, e contra vento e maré abrírom caminho, as mulheres seguiriamos praticamente igual que nos milhares de anos anteriores. Careceriamos dos mais elementares direitos, seguiriamos sendo seres de segunda ou terceira classe, empregadas polo universo masculino para desfrute sexual, reproduçom da espécie e mao de obra gratuíta.


Todo o caminho percorrido e todo o caminho que ainda fica por andar para atingir umha igualdade plena e real, e nom meramente formal, foi, é, e será fruto exclusivo da luita e da auto-organizaçom das mulheres.

Do sufrágio universal, que lembremos só adquirimos em 1931 na etapa republicana, passando polo direito ao divórcio ou ao aborto, até aceder em igualdade de condiçons ao sistema educativo ou ao mundo laboral, foi conseqüência da luita de milhons de mulheres que se rebelárom contra as injustiças e a marginalizaçom a que nos condena o patriarcado e o capitalismo.


Mas contrariamente ao que o sistema proclama a igualdade em muitos aspectos é meramente virtual. Na Galiza de 2007 mais da metade da populaçom que representamos as mulheres padecemos discriminaçom salarial pois realizando idêntido trabalho ganhamos menos que os homes, temos taxas de desemprego e precariedade mais elevadas, e sofremos nos centros de trabalho assédio sexual.

Padecemos umha brutal violência que nestes primeiros setenta dias de 2007 já provocou no nosso País a morte de três mulheres. Mari Carme Fontám Torres, Ángela Porras Garcia e Carme Karen Vargas de 50, 85 e 25 anos respectivamente, fôrom brutalmente assassinadas a cuiteladas polos seus companheiros e marido em Meanho a 6 de Fevereiro, na Corunha no dia 12, e no Porrinho o dia 26. Mas nom só, o terrorismo machista provocou que centenares de mulheres tenham sido agredidas polos seus maridos, familiares e companheiros na maioria dos casos entre a mais absoluta impunidade e silêncio.

Enquanto isto acontece os meios de comunicaçom seguem utilizando a nossa imagem de mero objecto sexual como reclamo comercial, e nos centros e ensino boa parte do professorado continua transmitindo valores discriminatórios e vejatórios com as mulheres.


A AMC nom vai negar que a dia de hoje em muitos aspectos estamos muito melhor que há trinta anos. Porém consideramos que tanto a Junta da Galiza como o governo espanhol, mais alá de promesas, retórica e boas intençons, carecem de vontade para aplicar políticas que provoquem avanços qualitativos na superaçom da actual situaçom de marginalizaçom, opressom e exploraçom que dia a dia a imensa maioria das mulheres padecemos.


Para seguirmos avançando em conquistas reais é necessário mais auto-organizaçom feminina, é necessário manter umha permanente pressom, e imprescindível um feminismo galego combativo, de base popular e nom institucional.

Neste 8 de Março, Dia da mulher Trabalhadora, fazemos um apelo às mulheres trabalhadoras do Condado a somar-se a nós para combater todas as expressons de machismo.



A luita é o único caminho!

Viva o feminismo galego!

O Condado, 8 de Março de 2007



quinta-feira, 1 de março de 2007

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