segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dia da Mulher Antimilitarista

Na tarde de 24 de Maio a AMC realizou um mural para comemorar o Dia da Mulher Antimilitarista na parede de um prédio do casco urbano de Ponte Areias com a legenda Nem guerra que nos mate, nem paz que nos oprima.

Efectivos da Guarda Civil identificárom às companheiras que realizavam o mural, coincidindo com o dia grande das festas do Corpus Christi.

















segunda-feira, 5 de maio de 2008

Doze meses, doze luitas

24 DE MAIO DIA DA MULHER ANTIMILITARISTA
NEM GUERRA QUE NOS MATE, NEM PAZ QUE NOS OPRIMA

Em todos os movimentos populares da história, as mulheres sempre tivemos umha importante participaçom. Nas numerosas luitas polas liberdades e conquistas sociais desenvolvidas em todo o mundo, em diferentes épocas, sempre estivemos na primeira coluna.

Em 1988 nascia o movimento de Mulheres de Negro, iniciado por parte das pacifistas israelitas para se oporem à ocupaçom da Palestina, e seria em 1996 quando as MdN da Galiza, como um dos seus primeiros actos, tomariam a estatua do ditador Francisco Franco em Ferrol, despregando umha faixa com a legenda “Imsubmissas”.
Coincidindo neste mês o Dia da Mulher Anti-militarista, nom queremos deixar de lembrar mais um ano os milhares de vítimas que o militarismo, braço armado do capitalismo, provoca e ocasiona em multidom de lugares do mundo.
A situaçom das mulheres é especifica, em funçom do lugar que “ocupamos” nos sistemas sociais de género: a utilizaçom dos nossos corpos, mais umha vez violadas, humilhadas e assassinadas; a militarizaçom dos nossos pensamentos em base à prioridade de algum exército ou policia militar, utilizando-os segundo as suas noçons de “defesa” e “inimigo”; e a criaçom, como expressom máxima da lógica militarista, do controlo das nossas vidas baseada no poder da opressom e na força da preponderáncia masculina. Reduzindo-se todo na súa ultima instáncia como mulher-mae e homem-guerreiro.

Da AMC queremos expressar a nossa mais sincera repulsa a:
- O imperialismo e capitalismo, representados por quem decide em que parte do mundo é conveniente a guerra e o porquê, fazendo desaparecer as nossas conquistas e retrocedendo séculos nos passos face à nossa emancipaçom.
- Os valores que defende e representa o exército: patriarcado, o militarismo, a xenofobia, homofobia ou hierarquizaçom.
- A integraçom da mulher nos exércitos regulares, alarmante hipocrisia numha organizaçom patriarcal e autoritária, com a falácia de igualdade, para assim sermos nom só objecto, senom sujeito, protagonistas da nossa própria exclussom.
- A falsa ajuda da NATO, que perpetua a actual “desordem internacional” caracterizada polo absoluto desprezo à liberdade, aos direitos humanos e à solidariedade entre os povos, actuando como mero gendarme do imperialismo e garantindo o capitalismo mais selvagem.
- O Exército espanhol, que nega o direito à independência dos povos. Devemos ser conscientes, como vítimas do imperialismo, que nom conseguiremos a nossa liberdade enquanto a Galiza for dependente, como também que nom existe nemgum povo livre se as mulheres que fazemos parte dele continuarmos oprimidas.