sábado, 31 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Matilde Vasques Ramalhal, quarta vítima galega do terrorismo machista
Dezassete dias, só dezassete dias após 25 de novembro (Dia contra o terrorismo machista) temos que assistir a um novo assassinato de umha mulher na Galiza.
Matilde Vasques Ramalhal foi morta em Carral a maos do seu ex-companheiro sentimental, Lino Botana Farinha, segunda feira 12 de dezembro.
Como vem assinalamos no manifesto distribuido 25 de novembro "a casta política nom lhe interessa finalizar com esta lacra". Com a sobre exploraçom das mulheres o sistema patriarcal avança. Explica-se assim que dezassete dias após 25 de novembro com tantas campanhas de sensibilizaçom promovidas polas diferentes organizaçons feministas da Galiza e os meios de comunicaçom, tenhamos que lamentar a quarta vítima galega do terrorismo machista este ano 2011.
AMC quere solidarizar-se com a família e amizades de Matilde, e animar a todas as mulheres para que nom fiquem caladas. A auto-organizaçom feminista é a única maneira de finalizar com o machismo, por isso gritamos dezassete vezes e mais:
NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!
NENGUM AGRESSOR SEM CASTIGO!
Condado, 13 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
AMC denunciou terrorismo machista em Ponte Areias
Ativistas da Assembleia de Mulheres do Condado (AMC) distribuírom centenares de manifestos em contra do terrorismo machista polas principais ruas do centro de Ponte Areias.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
O MACHISMO MATA
Chega o 25 de novembro e as mulheres organizadas na Assembleia de Mulheres do Condado, saímos à rua. Fazémo-lo para denunciar o terrorismo machista, enquanto as autoridades de turno cenificam a sua política espetáculo com minutos de silêncio polas vítimas da “violência de género” como se nom tivessem responsabilidades nesses assassinatos.
Efetivamente que nom fôrom as maos executoras. Mas como parte do sistema patriarcal e da reproduçom da sua ideologia, -o machismo, nom estám ao margem das suas conseqüências. Existe um consenso social sobre esta lacra. Mas a quem mata, veja, insulta, oprime, degrada e um largo et cétera, é à maior parte da populaçom que somos as mulheres.
É hora de questionarmos coletivamente a denominaçom institucional do 25 de novembro como “Dia contra violência de género”, pois é umha formulaçom completamente errónea, já que o género é gramatical e sobre ele nom se pode exercer a violência.
A violência é sexista, é contra as mulheres, contra todas nós, desde a forma mais invisível que seriam os “piropos” pola rua, até os assassinatos.
As feministas do Condado sempre o tivemos claro. AMC desde o início denominou o 25 de novembro como “Dia contra o terrorismo machista”. Optamos por esta fórmula porque a realidade demonstra que o que se exerce sobre as mulheres é, sem lugar a dúvidas, terrorismo puro e duro. Há que chamar as cousas polo seu nome. Nom tem sentido empregarmos eufemismos nem maquilharmos a realidade.
Gloria Garcia, Cristina González e Sabrina C.C. som as três mulheres galegas assassinadas em 2011 polo terrorismo machista.
É hora de mudar, nom podemos seguir assumindo com “normalidade” este grau de opressom. Há que superar o medo e denunciar qualquer tipo de mao trato, desde o primeiro insulto até a violência física.
O feminismo é a garantia de umha sociedade livre e igualitária, superadora do patriarcado.
Condado, 25 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
VIII Certame Literário Feminista do Condado fica deserto
Sexta feira 28 de outubro tinha lugar a reuniom do júri para avaliar os trabalhos apresentados no VIII Certame Literário Feminista do Condado.
O júri configurado por Maria Xesús Suárez Nuñez (professora de secundária no IES Val do Tea de Ponte Areias), Ana Mariño Álvarez (professora do CEPI Infante Felipe de Salvaterra) e Ilduara Medranho Gonçales (em representaçom da Assembleia de Mulheres do Condado), após avaliar os diferentes trabalhos apresentados no VIII Certame Literário Feminista do Condado, acordárom declarar o prémio deserto.
Neste ocasiom consideram que nengum dos trabalhos apresentados atingem a qualidade necessária para conseguir o prémio de 300€.
AMC quer agradecer a todas as mulheres que participárom nesta ediçom do certame com um presente que recibirám na sua morada. Será enviado o livro “Mulheres entre poesia e luita” editado pola Assembleia de Mulheres do Condado em setembro deste ano.
Animamos a todas as mulheres a seguir participando nas vindouras ediçons do certame.
Ponte Areias 31 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Na rua contra o terrorismo machista
Pouco antes do meio dia de sábado 15 de outubro ativistas da Assembleia de Mulheres do Condado repartimos centenares de panfletos denunciando o terrorismo machista.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Segunda mulher assassinada na Galiza polo Terrorismo Machista
Terça feira 11 de outubro assistimos a mais umha expressom do terrorismo machista elevada a máxima potência.
Cristina González, vizinha do bairro vigués de Corujo, de 39 anos de idade, morreu assassinada polo seu marido Francisco Alvárez.
Nom podemos aguardar a que o sistema atue como deveria já que é beneficiário da atual situaçom de exploraçom de mais da metade da populaçom que somos as mulheres.
Assembleia de Mulheres do Condado sairá a rua a denunciar o segundo assassinato deste ano no nosso país. Apelamos às mulheres da comarca para que se unam a nós, já que só com a nossa força, a das mulheres organizadas, podemos fazer fronte ao machismo.
Já estamos fartas de sermos maltratadas, vejadas, humilhadas, assassinadas... precissamos umha resposta contundente, já que, como se tem demonstrado, as cifras do terrorismo machista nom deixam de crescer.
Sábado 15 de outubro, às 11.30 horas, estaremos na feira de Ponte Areias monstrando a nossa repulsa ao terrorismo machista.
Úne-te a nós.
NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA,
NENGUM AGRESSOR SEM CASTIGO!!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
AMC presente na XXV ediçom do Festival da Poesia do Condado
terça-feira, 30 de agosto de 2011
AMC edita livro de 22 vozes poéticas galegas
Mulheres entre poesia e luita é o título do poemário editado pola AMC no que colaboram 22 poetas galegas.
O livro, tal como se recolhe no prólogo “pretende ser um berro unánime de denúncia das injustiças que nos causa o poder e domínio masculino convertendo-nos em entes inúteis, submissos e obedientes”. Umha “reivindicaçom de igualdade real de direitos, roubados e arrebatados pola forças da sem razom masculina.
O livro, que consta de 86 páginas, conta com poemas de Andrea Nunes Brions, Belém de Andrade, Belém Grandal, Concha Rousia, Cruz Martínez, Dores Tembrás, Elvira Ribeiro, Eva Veiga, Fátima, Iolanda Aldrei, Irene Veiga, Lucia Novas, Maria Nieves Soutelo, Margarita Ledo, Maria Reimondez, Marisa, Montse Varela, Rosa Enríquez, Rosa Martínez, Susana Sánchez, Valentina Carro e Yolanda Castaño, às que novamente a Assembleia de Mulheres do Condado volta agradecer a sua colaboraçom para ter logrado fazer realidade este poemário.
O livro vai ser apresentado na XXV ediçom do festival de Poesia do Condado vindouro sábado 3 de setembro às 12h nas Muralhas em Salvaterra de Minho.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
VIII Certame Literário Feminista do Condado
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Terrorismo machista assassina jovem em Noia
A primeira mulher assassinada polo terrorismo machista na Galiza é Glória Garcia Martins. Com tam só 19 anos foi morta em Noia polo seu ex-companheiro sexta-feira 13 de maio.
Como pode ser que estes factos tenham lugar entre a juventude? A resposta da-nos a razom às mulheres que levamos anos desmascarando a farsa das instituiçons que nos tentam convencer que a violência contra as mulheres está quase superada, e que os assassinos estám doentes, som alcólicos etc.
Neste caso evidencia-se que nom há avanços na educaçom da juventude, que os homens seguem acreditando na propriedade das mulheres. Glória tinha-se separado de Miguel Ervelha Vilarinho, e iso costou-lhe muito caro.
Há que seguir na luita, fica muito caminho por percorrer, as mulheres temos que auto-organizar-nos para acabar de umha vez por todas com as humillhaçons, vejaçons e assassinatos que o machismo produz.
Para a AMC fam-se necesárias mais que nunca as seguintes medidas:
-Cursos de autodefesa para as mulheres, especialmente para as adolescentes.
-Cumprimento de maneira estrita a aplicaçom das leis que regulam o tratamento nom sexista das mulheres nos meios de comunicaçom.
-Implementaçom de novas ferramentas pedagógicas para um ensino co-educativo.
Condado 16 de maio de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
AMC denuncia publicidade sexista
Ao cuidado do(s) proprietário(s) da discoteca ..............:
A Assembleia de Mulheres do Condado dirige a você este escrito para informar do incumprimento das seguintes leis que tenhem a ver com a discriminaçom por razom de sexo que sofremos as mulheres enquanto a utilizaçom dos nossos corpos como reclamos publicitários para a assistência a ditos eventos ou espectáculos negando, através destes atos, a igualdade efectiva de direitos, que desenvolve a “lei orgánica 3/2007 de 22 de março para a igualdade efectiva de homens e mulheres”, agredindo com carácter vejatório a nossa dignidade.
Do mesmo jeito a “lei orgánica de medidas de protecçom integral contra a violência de género” do 22 de dezembro de 2004 incide no epígrafe referido à publicidade, na igualdade e respeito aos direitos da mulher considerando ilícita associaçom do corpo feminino com um produto. Associaçons e instituiçons poderám solicitar a retirada de qualquer anúncio se assim o acharem oportuno.
Assim mesmo na “lei 34/1988 geral de publicidade” de 11 de novembro modificada por “lei 39/2002” sobre a ilicitude da publicidade que atente contra a dignidade da pessoa ou vulnere os valores e direitos reconhecidos na Constituiçom referidos à mulher.
Por todos estes motivos expostos exigimos que cesse de vez, qualquer um tipo de publicidade que atente contra a igualdade de direitos de todas as pessoas ao margem de sexos ou géneros e deixe de se explorar umha imagem degradante e cousificada da mulher, em que esta é neutralizada como pessoa em troco de se tornar em um objecto.
Aguardamos que sejam tidas em conta ditas recomendaçons ou veremo-nos na obriga de tomar medidas oportunas e contundentes para que estes graves e lamentáveis factos nom continuem
Sem mais, receba um cordial saúdo da Assembleia de Mulheres do Condado.
Ponte Areias 14 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
PALESTRA 8 DE MARÇO NO IES VAL DO TEA.
Quinta feira 10 de março, a Assembleia de Mulheres do Condado impartilhou umha palestra no IES Val do Tea com motivo do Día Internacional da Mulher Trabalhadora. Fôrom novamente os grupos de 3º e 4º da E.S.O os que assistirom..
Como já comunicamos com anterioridade a estrutura da palestra foi dividida em tres blocos:
Origens do 8 de março e vigência da sua reinvindicaçom.
Comprender o conceito de trabalho e a diferença entre trabalho produtivo e reprodutivo.
Denuncia da dupla e triple jornada laboral e as consequências físicas e psiquicas para as mulheres que a exercem.
Consideramos importante acompanhar todos estes conceitos com atividades muito dinámicas e pedagógicas. Mediante um inquérito grupal e a mao alçada visibilizamos a divisom sexual do trabalho nos núcleos familiares do alunado, favorescendo assim a participaçom da aula.
Com a ténica do “role playing” levamos a cabo duas entrevistas laborais a umha moça e um moço. De esta maneira eles puiderom sentir como somos interrogadas nas seleiçons de pessoal em base as nossas vidas privadas, modelos de convivências e relaçons afectivas a causa do fantasma da maternidade que segue a ser tratado como um dos maiores atrancos no reconhecimento e direito ao trabalho assalariado.
Para finalizar agradescer a colaboraçom e participaçom do alunado e profesorado que com as suas intervençons puiderom fazer de esta palestra um encontro muito mais rico e positivo.
terça-feira, 15 de março de 2011
Visibilizando o trabalho reprodutivo
Sábado 12 de março a rua de Oriente de Ponte Areias foi o cenário no que a Assembleia de Mulheres do Condado visibilizamos o trabalho doméstico e reprodutivo por meio do teatro de rua. De esta maneira denunciamos também como o capitalismo, apoiando-se em um modelo cultural machista proporcionado polo patriarcado, silência, legitima e extrai benefício económico da exploraçom familiar a que estam submetidas a maioria das mulheres (trabalhadoras, imigrantes, pobres…) polo simples facto de sê-lo.
Da Assembleia de Mulheres do Condado valorizamos esta atividade como muito positiva em base às simpatias geradas entre as mulheres que presenciárom o ato. Fôrom muitos os agradescimentos recibidos por monstrar e dar voz ao malestar vivido os 365 dias do ano e a falta de reconhecimento do seu trabalho.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Ato 8 de março
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A AMC vai realizar várias palestras polo 8 de março
Coincidindo com o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, a Assembleia de Mulheres do Condado, vai visitar o IES Val do Tea de Ponte Areias para realizar duas palestras. Éstas versarám, entre outras cousas, sobre as origens de 8 de março e a necesidade da súa celebraçom, as causas da invisibilizaçom do trabalho reprodutivo, da divisom sexual do trabalho e da dupla jornada e as consecuências que sôfrem todas as mulheres, mas especialmente, as da classe trabalhadora.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Pontos de venda do Cd Orgulho de Sermos Mulheres
Nos seguintes locais podes conseguir o cd editado pola AMC
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Editado Volume II do CD Orgulho de sermos mulheres
“A música é totalmente nociva para a modéstia que corresponte ao sexo feminino, porque se distraem das funçons e ocupaçons que lhe correspondem. Sob nengum pretexto devem aprender música ou tocar nengum instrumento músical”.
Édito do Papa Inocêncio IX. 1686.
Depois destas palavras, podemos ententer porque nomes de compositoras como Hildegard de Bingen, Francesca Caccini, Nannel Mozart ou Maria Teresa Von Paradis entre muitas outras, som praticamente desconhecidas por nós.
Tal como no trabalho, na ciência, na filosofía ou na literatura, também na música fomos silenciadas e ocultadas polo androcentrismo presente na construçom da denominada História Universal. As capacidades intelectuais e artísticas das nossas predecessoras musicais fôrom negadas e desprezadas pola misoginia dos cánons culturais.
De AMC prentendemos contribuir para a visibilizaçom das mulheres em todos os ámbitos da vida privada e pública. Sabemos que a música é umha das ferramentas que possuímos para nos fazermos ouvir. No nosso idioma e também em outros, diferentes vozes seguem berrando, com doçura e raiva, o direito a vivermos como nós quigermos viver, sem termos que dar nem um passo atrás nas pequenas conquistas atingidas.
Dezembro 2010