terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exposiçom entrevistas

Após o paro estival volta estar na rua a exposiçom da AMC com motivo do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Podedes atopa-la na sala de exposiçons do Concelho de Mondariz Balneário desde Segunda feira 20 até Quinta feira 30 de Setembro.

Reproduzimos a seguiir mais umha das entrevistas:


CARMEN

– Trabalhaste com anterioridade de forma remunerada?

Trabalhei. Comecei a trabalhar quando estudava numha tenda de roupa num mercado de Barcelona. Depois estivem quatro anos como telefonista sem nengum tipo de contrato regular, entre 6 e 7 anos numha fábrica têxtil e também fum autónoma com umha pequena tenda em Salvaterra.


- Consideras que poderias desempenhar de igual modo este trabalho se também trabalhasses fora?
Quando fiquei grávida dim-me de conta do difícil que seria poder trabalhar fora, na casa e criar a minha filha. Nesse mesmo momento também estava estudando cabeleiraria, estudos que conjuntamente com o trabalho deixei para poder dedicar-me como queria ao cuidado da minha casa e filha, foi umha decisom tomada por mim, mas com apoio sempre do meu companheiro.

- Se tiveras elegido seguir trabalhando fora, achas que poderia ter sido igual?
Nom. Nesses momentos pesou mais a decisom de criar a minha filha. O sistema de infantários públicos estava pior do que hoje em dia, sim é certo que poderia tê-la deixado com umha vizinha que se ofertou, mas apesar de todo nom me pesa ter elegido essa opçom. Estou mui orgulhosa.

- Quando decidiste deixar o trabalho remunerado que diferenças sentiste?
Nesse momento foi umha mudança positiva por todo o relacionado com a nena. Mas também é certo que quando trabalhar fora da casa mantenhem-se outro tipo de relaçons...


- E agora?
Claramente preferiria trabalhar fora da casa, desde há anos. Mas a realidade é que nom existem praticamente possibilidades. A situaçom actual, vê-se agravada polo facto de ser mulher e pola minha idade. Hoje, ao igual que há anos nom existe a possibilidade de poder combinar o trabalho doméstico com o de fora e com o cuidado das crianças…

- Quantas horas dedicas diariamente ao teu trabalho?
Na actualidade, com as nenas já adultas o trabalho baixou muito e é mais aborrecido. Mas fazendo um cálculo... toda a manhá, e também de tarde... acho que umha média de 7/8 horas diárias.

Achas que deveria ser um trabalho assalariado?
Por suposto. Fazemos um trabalho social, somos economistas, cozinheiras, criadoras, limpadoras, médicas, etc. Se a mulher nom trabalha na casa e nos cuidados de maiores e crianças ( nom falemos se a isto lhe sumamos as netas e netos) teria que ser o estado quem invertesse o dinheiro em centros, coidadores, etc. Somando que facilitamos o descanso de filhas/os e companheiros.... A minha família é como umha empresa, que tem que funcionar e eu encarrego-me disso.
Também quero acrescentar que com a importáncia que tem o nosso serviço para o estado, deveria ser recompensado e reconhecido, o nosso trabalho deveria estar considerado polo menos com um cômputo de anos trabalhados e o direito a umha pensom de reforma.

- Definirias-te entom como o motor de teu núcleo familiar?

Nom... sim... nom gostaria de defini-lo assim... porque todas e todos colaboramos para que todo funcione bem… mas suponho que fazendo umha análise eu fum a encarregada da educaçom das minhas filhas, das necessidades básicas alimentares, sanitárias etc. Acho que sim, que sou umha espécie de motor.

sábado, 18 de setembro de 2010

Terceira mulher assassinada na Galiza

Há poucos dias saímos à rua a denunciar o assassinato de Monserrat Labrada Campos, hoje tivemos que sair mais umha vez já que o dia 15 de Setembro foi brutalmente assassinada a martelaços polo seu ex-companheiro, Júlio Fernández, de 56 anos Maria Rosa de la Hoz Rodríguez, de 34 anos residente de Pontecesso.
AMC volta condenar o terrorismo machista com o reparto de vários centos de panfletos na feira de Ponte Areias.

Nengum agressor sem castigo!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

FICAM QUINZE DIAS

Ficam quinze dias para que remate o praço de apressentaçom de trabalhos do VII Certame Literário Feminista do Condado a seguir reproduzimos novamente as bases, animádevos a participar estamos-vos aguardando:


1- A temática será livre sempre que esteja relacionada directa ou indirectamente com a situaçom de opressom, dominaçom e exploraçom que padecem as mulheres no actual sistema patriarcal.


2- Poderám participar todas as mulheres que o desejarem sem limites de idade.


3- Os trabalhos serám apresentados exclusivamente em língua galega.


4- O certame está aberto a qualquer género literário (romance, poesia, teatro, ensaio).


5- O júri é constituído por três mulheres representativas da comarca.


6- O prémio estará dotado com 300 euros, podendo o júri declará-lo deserto ou dividir a quantidade citada em accesits na sua totalidade ou em parte.


7- O prazo de apresentaçom de trabalhos finaliza quinta feira dia 30 de Setembro de 2010.


8- Os trabalhos serám apresentados por triplicado num envelope em que se fará constar na parte exterior o título e um pseudónimo da autora e, em envelope diferente, identificado com o título do trabalho e o seu pseudónimo, serám entregues os dados pessoais da autora: nome e apelidos, Bilhete de Identidade (BI), endereço, telefone de contacto.Os envelopes serám enviados por correio certificado a Rua Ciclista Emilio Rgues nº6 2ºC C.P. 36860 de Ponte Areias, a nome da AMC.


9- O trabalho ou trabalhos premiados ficarám em propriedade da Assembleia de Mulheres do Condado. Embora a autora ou autoras manterám os seus direitos sobre segundas ou posteriores ediçons de ser publicado o trabalho premiado.


10- Os trabalhos nom premiados ficarám a disposiçom das autoras durante um prazo de dous meses umha vez atribuído o prémio. Após finalizar este período de tempo, serám destruídos.


11- A interpretaçom das presentes bases som atribuiçom do júri.


12- A decisom do júri é inapelável.


13- A participaçom no prémio supóm a aceitaçom das suas bases.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PAREMOS O TERRORISMO MACHISTA















Mais umha vez temos que lamentar o assassinato de umha mulher vítima do terrorismo machista Monserrat Labrada Campos de 43 anos é a primeira vítima mortal da Galiza no ano 2010 foi assassinada em Lugo polo seu companheiro na madrugada do 26 de Agosto.
Por esse motivo a Assembleia de Mulheres do Condado o Sábado 4 de Setembro, aproveitando que em Ponte Areias havia a IV Feira Tradicional dos Remedios, saímos a rua para denuncialo.








NENGUMHA AGRESSOM SEM RESPOSTA!!


NENGUM AGRESSOR SEM CASTIGO!!