sexta-feira, 28 de setembro de 2012

28 de setembo: nós parimos, nós decidimos.


Aborto, algo mais que umha palavra. 46 milhons de mulheres abortam anualmente no mundo após a negativa ou imposibilidade de seguir adiante coa gravidez. A sorte da súa vida e saúde está em maos da legislaçom de turno. Penalizar, criminalizar ou regular de umha maneira ou outra, marcará o destino de estas mulheres.

Desde a Galiza estamos a viver com raiva as ameaças do Ministro de Justiça Gallardón ante a posibilidade de modificar a lei do aborto para limitar mais ainda a capacidade de decisom das mulheres. Mostrando a verdadeira face do nazionalcatolicismo segue a utilizar, segundo lhe convenha, às mulheres como arma política. Ganhar a simpatía da Igreja católica e as organizaçons autodenominadas pro-vida é o seu principal objetivo. Ligado a isto som os interesses morais e económicos os que convertem ao governo espanhol em inimigo das mulheres obrigando-nos de maneira muito sutil a voltar ao fogar, convertendo-nos em escravas da familia, do capitalismo e do estado.

Desde a Assembleia de Mulheres do Condado chamamos a apoiar todas as iniciativas e manifestaçons que se vam desenvolver no nosso pais com motivo deste día de acçom global polos dereitos reprodutivos e da interrupçom voluntaria da gravidez. Agora mais urgente que nunca devemos fazer-nos escuitar. Só nós somos quem de decidir por nós mesmas.

É preciso sair à rua e juntas, fortes e erguidas, denunciar a ameaça de Gallardón de atentar contra os nossos corpos e reinvindicar um novo modelo de sexualidade livre de imposiçons machistas como passo imprescindível para a emancipaçom e independência das mulheres.

Aborto seguro, livre e gratuito.
Viva a luita feminista.