segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Por elas, por nós, no 2013, a luita feminista continua!

Seria absurdo pedir-lhe ao 2013 transformaçons estruturais que sabemos nom se vam dar soas. Sería pueril crer em milagres que converteram a crise em oportunidades de mudas sociais. Seria muito cómodo e conformista aguardar a que as tensons sociais provoquem per se, a chama que prende o lume. Seria muito inconsciente que o começo do novo ano nos fizera esquecer das mulheres que cairom mortas a maos dos seus companheiros, ex, patrons ou o próprio sistema cúmprice de cada assassinato.
O novo ano será mais outro ano de discriminaçons e desigualdades patriarcais mas, também, mais outro ano de luita e rebeldía das mulheres combativas que nom nos resignamos a viver o papel encomendado polo sistema. O novo ano será mais outro ano de açons de rua denunciando o que sabemos, vai seguir sucedendo; a opressom, a dominaçom masculina e os assassinatos machistas de quem nom querem ver-nos ser e viver livres.
No 2013 , a Assembleia de Mulheres do Condado, cumprirá dez anos de andaina feminista, mas, será outro ano construindo o nosso próprio futuro, construindo o mundo desde a nossa ótica lilás e anticapitalista.

Maria Matilde, Rosa, Marisol, Júlia, Íria, seguiremos na luita, cara a vitória do amor, da justiça, da solidariedade e da igualdade sem clases sociais nem de género.

Por elas, por nós, no 2013, a luita feminista continua!

domingo, 2 de dezembro de 2012

AMC fai entregue o prémio do IX Certame Literário Feminista do Condado




No meio-dia de hoje, 2 de dezembro, a Assembleia de mulheres do Condado, celebrou em Salvaterra de Minho o ato no qual entregamos o 1º prémio do IX Certame Literário Feminista do Condado.
Após umha breve apresentaçom por parte de umha das nossas companheiras, a galardoada, Patricia Fontenla, leu um trecho significativo da sua obra Kalevorroka ou antilibro.
Finalmente,  e após a entrega do prémio à ganhadora, quisemos agradecer a colaboraçom de Chus Suárez e Ana Marinho, júris desta e doutras muitas ediçons do Certame, fazendo-lhes entregues um pequeno presente comemorativo.

A continuaçom anexamos um fragmento da obra Kalevorroka:

O termo “feminazi” non é senón a desacreditación que parte do patriarcado para caricaturizarnos as catro tolas fríxidas, con envexa de pene ou con ganas del na boca, que sempre estivemos aí para tocar os collóns, pero que eramos tan poucas en número e tan absurdas as nosas esixencias, que ninguén nos tomou en serio e agora somos bolleras duplamente resentidas.
No lado oposto atoparíanse as “mulleres propiamente ditas”: as que traballan fóra e dentro da casa, comen pollas pero non falan de masturbación en público, obteñen penes facilmente e, no caso de sentirse atraídas por outras mulleres, este desexo estaría supeditado á súa heterosexualidade de fábrica. Só se lían con tías para quentar os homes e porque “non está tan mal”.