25N Exemplos de luita em contra do machismo e o patriarcado. Nós também fazemos história!
Rosalia de Castro (Compostela, 1837- Padrom, A Corunha, 1885)
Escritora. Conhecida mais pola
sua faceta lírica intimista, tem obras em prosa como La hija del mar (1859),
Flavio (1861),ou El caballero de las
botas azules (1867), novelas de corte claramente feminista, nas que a
autora denúncia a penosa situaçom das mulheres na sociedade do momento.
Denúncia, claramente exposta no
breve ensaio Lieders (1858), no qual
manifesta o submetimento das mulheres, e clama pola sua liberdade.
Corona Gonçalves (Ourense)
Escritora ourensá do século XX praticamente
desconhecida. Colaborou intensamente no jornal A Nosa Terra do ano 1926 ao 1930. Escreveu artigos como “Para os pais que tein fillas”, escrito
desde umha ótica feminista, defende a instruçom e trabalho das mulheres, já que
isto as conduzirá face a independência, evitando o matrimónio como “meio de
fugida “ das mulheres.
Carme Lobeiras Pantim
Colaboradora da secçom “O recanto
da Muller” do jornal A Nosa Terra. O
6 de agosto de 1933, publicou o artigo intitulado “Posicións”, no qual defende a necessidade de umha conciência
feminista para evitar que as mulheres sigam oprimidas.
Henriqueta Outeiro Branco (Miranda, Castroverde 1910-1989)
Guerrilheira antifranquista
ligada ao Partido Comunista. Feminista consciente de que a instruçom e a
independência económica som fatores fulcrais na libertaçom das mulheres, criou
a Casa da Mulher (Cándida) em Castroverde, destinada a dignificar a lamentável
situaçom das mulheres do meio rural.
Rosa Pardo (Compostela, 1941 – Madrid, 1989)
Enquadrada durante o franquismo
no Partido Comunista, foi a dirigente do “Movimiento Democrático de Mujeres”
durante a década de sessenta. Posteriormente, trabalhou na “Federación de
Mujeres Flora Tristán”, no “Centro de Investigaciones y Formación Feminista” e,
optando já por umha construçom do feminismo autónomo, na “Plataforma Autónoma
Feminista”. Em novembro de 1987 participou na “Terceira conferencia
internacional de feminismo socialista” com um artigo intitulado “Formas de organización y autogestión del
movimiento feminista”.
Autora do texto “Feminismo
primero, política después” (1988), no qual opina que a apresentaçom de listas de mulheres aos
diferentes processos eleitorais do estado devera começar a estudar-se desde a
perspetiva das organizaçons autónomas de mulheres.
Maria Santos Freire
Colaborou na secçom feminina “O
Recanto da Muller” de A Nossa Terra. No
27 de agosto de 1933, publicou o artigo “O
deber da muller galega”, onde reivindica a capacidade das mulheres para
intervirem em todos os âmbitos sociais, incluído o jornalístico. Manifesta a
necessidade de mais secçons propriamente femininas para que as mulheres deixassem
de serem anuladas e se puderam expressar.
Dora Carcanho Araujo (Vigo 1935)
Luitadora
social e defensora dos direitos das mulheres, e ligada, junto com a sua mae, ao
processo revolucionário de Cuba. Em 1960 era a dirigente da “Federación de
mujeres cubanas”, e foi, na altura, um dos maiores referentes do feminismo em
Cuba.
Maria Teresa Sola (A
Corunha)
Mulher
de coragem que matou ao seu marido, após anos de sofrer maus-tratos. É acusada
pola fiscalia de serem umha assassina comum, sem terem em conta que foi um ato
em defesa própria.