terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mais outra mulher assassinada, mais outra morte sem responsáveis



 Marisol, também o tinha denunciado. Esta mulher, de 63 anos, vivia na mesma morada que o seu agressor, mas isto nom lhe impediu começar os trâmites de divórcio. Foram as forças de seguridade do Estado espanhol as que, apesar das visitas à comissária, nom tiveram em conta o perigo que corria a integridade física de Marisol. Foram as medidas de recortes de até um 79 por cento em políticas de igualdade  protecçom às mulheres as que menosprezaram a súa vida.Todas recordamos o assassinato de Iria, vizinha do mesmo município. Ela tampouco foi escuitada polas forças repressivas e quiçais tampouco pola vizinhança, conhecedora da violência sofrida.

O assassino também tem nome; Arturo Lopes, ele prendeu-lhe lume à  vivenda e forcou-se após assassina-la.

A única saída é combater as agressons com respostas firmes e contundentes. As mulheres conscientes e organizadas temos a obriga de dar a cara por todas elas, nom podemos pensar que som agressom alheias, porque elas, somos nós.

Desde a Assembleia de Mulheres do Condado apelamos mais umha vez a tomar as ruas, organizar-nos para serem mais e mais fortes e abolir o patriarcado e todas as suas formas de violência. Temos direito a rebelar-nos contra qualquer agressom porque o medo é cúmplice do patriarcado e o silêncio o principal inimigo do feminismo.

Avante a luita feminista.
Nengumha agressom sem resposta.

O Condado
6 de novembro de  2012