sábado, 22 de novembro de 2008

Doze meses, doze luitas

25 de Novembro: Dia contra a violência machista

Stop às agressons contra as mulheres

Sabedes que passa todos os dias?
Pois a resposta é que todos os dias centos de mulheres na Galiza sôfrem diversas formas de violência física e psicológica a maos da suas parelhas, ex-parelhas, familiares, companheiros, ex-companeiros, etc.
Esta é umha cifra realmente ex-calofriante.

Que fam as autoridades para evitá-las?
Pois a resposta é nada.

A imensa maioria dos maltratadores safam-se da cadeia, pois os juízes aplicam suaves condenas e, na maioria das ocasions, escandalosos atenuantes que provocam que muitas vezes, após rídiculas sentenças condenatórias inferiores a dous anos, estes agressores voltem a atacar as suas vítimas.

A imensa maioria dos concelhos, instituiçons autonómicas, e sobre todo o Estado espanhol, carecem das partidas orçamentais necessárias para combater a violência machista, porém anualmente contribui com milionárias quantidades para financiar a igreja católica e ano após ano incrementa os gastos militares.

Os líderes políticos, tam “preocupados pola violência” nunca aparecem nos enterros das vítimas de maus tratos. O terrorismo machista para eles carece de importáncia,tam só se emprega na sua lógica eleitoral.

Da Assembleia de Mulheres do Condado sabemos que para poder modificar esta injusta situaçom cumpre que as mulheres nos organizemos e luitemos polos nossos direitos. Sem a luita organizada nom é possível mudar a grave situaçom que padecemos.

Neste 25 de Novembro voltamos a reclamar como medidas urgentes:

-Que se fagam públicas as denúncias de maos tratos,que nom haja que esperar que sejamos assassinadas para sair na TV e nos jornais.
-Leis que regulem o tratamento da mulher nos meios de comunicaçom.
-Incremento das casas de acolhida.
-Serviços jurídicos e de assessoramento gratuítos formados por mulheres.
-Um ensino co-educativo.
-Impartilhar matéria de autoestima desde o ensino primário.

As feministas do Condado nom esquecemos a Carme Fernandes Martins e Aellyka da Costa, primeiras vítimas do terrorismo machista este ano na Galiza, nem a Fabiola Mariana da Silva assassinada há uns dias.

Para que nom se repita AMC seguirá a defender e reivindicar os interesses das mulheres e luitar contra a exploraçom ,dominaçom e opressom que padecemos polo patriarcado e o capitalismo.


STOP ÀS AGRESSONS CONTRA AS MULHERES!!
PAREMOS O TERRORISMO MACHISTA!!




Condado Novembro de 2008