NESTE NATAL: NEM BRINQUEDOS BÉLICOS, NEM SEXISTAS
Todos os anos por estas datas, a medida que se aproxima o Natal, agudiza-se o hiperconsumismo de brinquedos para crianças.
Como consequência da pressom televisiva da publicidade infantil, a AMC quer chamar a atençom das maes, pais, educadoras/es para que nom colaborem na promoçom do sexismo e belicismo inerente à boa parte da publicidade dos brinquedos e a transmissom dos róis machistas e militaristas nas crianças.
O jogo e os brinquedos para as crianças som um dos melhores mecanismos de experimentaçom, criaçom e autoexploraçom para o desenvolvimento das habilidades motoras, o fomento da imaginaçom e o conhecimento do mundo real a través da representaçom dos róis e personagens.
Porém, estes brinquedos (entre eles o videojogo) habitualmente som utilizados para reproduzir mensagens discriminatórias, como um instrumento ideológigo do que se serve o sistema patriarcal para perpetuar-se e continuar a beneficiar-se da submissom da mulher no eterno papel de “dona da casa”, desde os primeiros anos de vida, mas também para fomentar a violência e o militarismo.
Enquanto a nena aprende os “afazeres domésticos”, os nenos experimentam com a aventura, o risco e a “emoçom” por meio dos jogos que o mercado fabrica para ser umha das bases da formaçom do rol que como homem terá a obrigaçom de desempenhar na sociedade.
Por baixo do reparto, em forma de jogo lúdico, dos ofícios (para o homem) e as “obrigas” de mae e esposa, nasce a grande contradiçom de umha sociedade que se considera no seu conjunto como democrata e “progre”: enchemos o quarto do neno com caixas de ferramentas, camions, materiais bélicos, enquanto a nena tem por cima da cama e sentadinhas no chao bonecas e bebés com os seus complementos para o seu cuidado, cozinhas e comidinhas.
Porém, no futuro exigiremos que essa nena, sendo já umha mulher, poida optar aos mesmos postos de trabalho e nas mesmas condiçons salariais que os homens e que eles sintam também suas as obrigas do lar e o cuidado das crianças.
Por que entom, privamos as crianças do conhecimento e da representaçom dessas realidades com umha distribuiçom sexista dos brinquedos?
Da AMC convidamos-vos a reflectirdes sobre a importáncia da co-educaçom e da eliminaçom dos valores e preconceito machistas que imperam na sociedade. Na denúncia de um dos melhores instrumentos da alienaçom e opressom da mulher: a publicidade, que utiliza todas as armas ao seu alcance para obter os máximos benefícios no mercado, esquecendo-se do nosso direito básico e fundamental: a igualdade.
Condado, Dezembro de 2008
Como consequência da pressom televisiva da publicidade infantil, a AMC quer chamar a atençom das maes, pais, educadoras/es para que nom colaborem na promoçom do sexismo e belicismo inerente à boa parte da publicidade dos brinquedos e a transmissom dos róis machistas e militaristas nas crianças.
O jogo e os brinquedos para as crianças som um dos melhores mecanismos de experimentaçom, criaçom e autoexploraçom para o desenvolvimento das habilidades motoras, o fomento da imaginaçom e o conhecimento do mundo real a través da representaçom dos róis e personagens.
Porém, estes brinquedos (entre eles o videojogo) habitualmente som utilizados para reproduzir mensagens discriminatórias, como um instrumento ideológigo do que se serve o sistema patriarcal para perpetuar-se e continuar a beneficiar-se da submissom da mulher no eterno papel de “dona da casa”, desde os primeiros anos de vida, mas também para fomentar a violência e o militarismo.
Enquanto a nena aprende os “afazeres domésticos”, os nenos experimentam com a aventura, o risco e a “emoçom” por meio dos jogos que o mercado fabrica para ser umha das bases da formaçom do rol que como homem terá a obrigaçom de desempenhar na sociedade.
Por baixo do reparto, em forma de jogo lúdico, dos ofícios (para o homem) e as “obrigas” de mae e esposa, nasce a grande contradiçom de umha sociedade que se considera no seu conjunto como democrata e “progre”: enchemos o quarto do neno com caixas de ferramentas, camions, materiais bélicos, enquanto a nena tem por cima da cama e sentadinhas no chao bonecas e bebés com os seus complementos para o seu cuidado, cozinhas e comidinhas.
Porém, no futuro exigiremos que essa nena, sendo já umha mulher, poida optar aos mesmos postos de trabalho e nas mesmas condiçons salariais que os homens e que eles sintam também suas as obrigas do lar e o cuidado das crianças.
Por que entom, privamos as crianças do conhecimento e da representaçom dessas realidades com umha distribuiçom sexista dos brinquedos?
Da AMC convidamos-vos a reflectirdes sobre a importáncia da co-educaçom e da eliminaçom dos valores e preconceito machistas que imperam na sociedade. Na denúncia de um dos melhores instrumentos da alienaçom e opressom da mulher: a publicidade, que utiliza todas as armas ao seu alcance para obter os máximos benefícios no mercado, esquecendo-se do nosso direito básico e fundamental: a igualdade.
Condado, Dezembro de 2008