8 de Março Dia Internacional da Mulher Trabalhadora
Quem propujo a comemoraçom de um dia dedicado à mulher trabalhadora?
Foi Clara Zetkin durante a II Conferência Internacional das mulheres socialistas em 1910, para luitar polo direito ao voto, o direito ao trabalho e contra a discriminaçom, sem determinar um dia concreto.
A primeira vez que se celebrou este dia em Europa foi 19 de Março de 1911, data proposta por Alexandra Kollontai. Ao longo dos anos seguintes fôrom realizando-se comemoraçons em diferentes paises e em datas que nom sempre coincidiam, ainda que sempre tendo como referência o mês de Março.
História sobre da celebraçom deste dia e qual foi a razom de eligir 8 de Março.
O periodo que vai desde finais do S. XIX a princípios do XX, foi umha época de luitas, de greves, manifestaçons polas condiçons laborais e salariais das trabalhadoras/es, que eram inumanas, ainda que as mulheres nom reclamavam entom a igualdade salarial. Mas estas eram o sector mais oprimido e explorado polos patrons polo que nom duvidarom em somar-se à luita por melhorar a sua existência.
Quase todas as celebraçons deste dia durante a segunda década do S. XX realizarom-se ao redor do mês de Março, seguindo umha série de acontecimentos: greves, manifestaçons, acçons de protesto na rua e outras.
Um momento importante a resenhar é o ano 1917, em Rússia, neste 8 de Março, as mulheres operárias iniciárom umha greve com manifestaçons, saíndo às ruas pedindo pam, paz e liberdade, polas condiçons de miséria à que estavam a serem submetidas.
É um feito importante na nossa história, já que estas mulheres marcariam umha das primeiras fases da Revoluçom russa.
É a partir do ano 1922 que se instaura definitivamente esta data do 8 de Março e se espalha desde aqui a outros paises.
Já nos últimos anos da década dos 20 desapareceu esta data do calendário polo ascenso do nazismo e fascismo e posterior Guerra Mundial, e nom seria até os anos 60 que se recupera vinculado aos movimentos feministas e à luita por atingir igualdades salariais.
Quais som as nossas reivindicaçons para este dia?
No ámbito laboral existe a discriminaçom por sermos mulheres e por sermos trabalhadoras com umha dupla jornada laboral, nos centros de trabalho e no fogar. Queremos atingir a igualdade salarial com o homem, na procura dum salário e dumhas condiçons e relaçons laborais que permitam desenvolver-nos com os critérios ajeitados de dignidade e óptima qualidade de vida.
Também queremos lembrar a todas aquelas mulheres que luitarom por conquistar uns direitos que nos pertencem e polo que muitas fôrom reprimidas, encarceradas, maltratadas e até assassinadas. É um dia de lembrança, mas também de reflexiom de como devemos avançar na nossa luita para atingir a igualdade real de direitos e contra a opressom e exploraçom que nos impom esta sociedade machista e este sistema capitalista.
Têm sentido a dia de hoje continuar a celebrar este dia?
Hoje mais que nunca é necessário continuar a reivindicar e luitar polos nossos direitos sociais e laborais. As mulheres hoje em dia, com a crise e ocaso do capitalismo estamos a serem as mais afectadas polos recortes que impôm os patrons. As diferenças e discriminaçons laborais e salariais som cada dia mais evidentes.
Deste jeito a diferença salarial da mulher trabalhadora da Galiza é superior a um 25%, com respeito ao homem, cobrando um 74,5% do que cobram os homens. Os trabalhos som em precário e as condiçons laborais estam-se a deteriorar cada dia mais polos efectos desta crise causada por um sistema injusto que nos oprime, marginaliza e agrede impedindo a nossa libertaçom.
Condado, 8 de Março de 2010
Foi Clara Zetkin durante a II Conferência Internacional das mulheres socialistas em 1910, para luitar polo direito ao voto, o direito ao trabalho e contra a discriminaçom, sem determinar um dia concreto.
A primeira vez que se celebrou este dia em Europa foi 19 de Março de 1911, data proposta por Alexandra Kollontai. Ao longo dos anos seguintes fôrom realizando-se comemoraçons em diferentes paises e em datas que nom sempre coincidiam, ainda que sempre tendo como referência o mês de Março.
História sobre da celebraçom deste dia e qual foi a razom de eligir 8 de Março.
O periodo que vai desde finais do S. XIX a princípios do XX, foi umha época de luitas, de greves, manifestaçons polas condiçons laborais e salariais das trabalhadoras/es, que eram inumanas, ainda que as mulheres nom reclamavam entom a igualdade salarial. Mas estas eram o sector mais oprimido e explorado polos patrons polo que nom duvidarom em somar-se à luita por melhorar a sua existência.
Quase todas as celebraçons deste dia durante a segunda década do S. XX realizarom-se ao redor do mês de Março, seguindo umha série de acontecimentos: greves, manifestaçons, acçons de protesto na rua e outras.
Um momento importante a resenhar é o ano 1917, em Rússia, neste 8 de Março, as mulheres operárias iniciárom umha greve com manifestaçons, saíndo às ruas pedindo pam, paz e liberdade, polas condiçons de miséria à que estavam a serem submetidas.
É um feito importante na nossa história, já que estas mulheres marcariam umha das primeiras fases da Revoluçom russa.
É a partir do ano 1922 que se instaura definitivamente esta data do 8 de Março e se espalha desde aqui a outros paises.
Já nos últimos anos da década dos 20 desapareceu esta data do calendário polo ascenso do nazismo e fascismo e posterior Guerra Mundial, e nom seria até os anos 60 que se recupera vinculado aos movimentos feministas e à luita por atingir igualdades salariais.
Quais som as nossas reivindicaçons para este dia?
No ámbito laboral existe a discriminaçom por sermos mulheres e por sermos trabalhadoras com umha dupla jornada laboral, nos centros de trabalho e no fogar. Queremos atingir a igualdade salarial com o homem, na procura dum salário e dumhas condiçons e relaçons laborais que permitam desenvolver-nos com os critérios ajeitados de dignidade e óptima qualidade de vida.
Também queremos lembrar a todas aquelas mulheres que luitarom por conquistar uns direitos que nos pertencem e polo que muitas fôrom reprimidas, encarceradas, maltratadas e até assassinadas. É um dia de lembrança, mas também de reflexiom de como devemos avançar na nossa luita para atingir a igualdade real de direitos e contra a opressom e exploraçom que nos impom esta sociedade machista e este sistema capitalista.
Têm sentido a dia de hoje continuar a celebrar este dia?
Hoje mais que nunca é necessário continuar a reivindicar e luitar polos nossos direitos sociais e laborais. As mulheres hoje em dia, com a crise e ocaso do capitalismo estamos a serem as mais afectadas polos recortes que impôm os patrons. As diferenças e discriminaçons laborais e salariais som cada dia mais evidentes.
Deste jeito a diferença salarial da mulher trabalhadora da Galiza é superior a um 25%, com respeito ao homem, cobrando um 74,5% do que cobram os homens. Os trabalhos som em precário e as condiçons laborais estam-se a deteriorar cada dia mais polos efectos desta crise causada por um sistema injusto que nos oprime, marginaliza e agrede impedindo a nossa libertaçom.
Condado, 8 de Março de 2010