8 de Março
Reproduzimos o poema feito para ocassiom da companheira de AMC Belém Grandal.
Homenagem à mulher trabalhadora
Ao cair da noite, nos sulcos arados na terra
deitarei o meu corpo invissível de mulher
e arrastando a minha pele no húmido orvalho
plantarei a semente dum novo amencer.
Os meus braços estendidos recolheram o fruito
com as mans endurecidas pola quentura do sol
O sangue derramado debuxará umha estrela
com o punho alçado mostrarei umha flor.
Caravel vermelho que luzem as batalhas
daquelas ganhadas e as que estám por vencer
Som as luitas que nom cessam, som os cantos
entoados pola esperança da mulher.
Vento que espalha paseninho o desacougo
enchendo-nos de raiva e de indignaçom
liberdade e igualdade, as nossas consignas,
com as que faremos um mundo melhor.
Combates som versos, palavra ou acçom
batendo martelos nas consciências dos homens
cortando as cadeias com o gume da fouce
para assim arrumar umha nova naçom.
Escuitam-se já gritos de vitória
é tempo da história mudar
o género feminino também canta
o hino da internacional.
deitarei o meu corpo invissível de mulher
e arrastando a minha pele no húmido orvalho
plantarei a semente dum novo amencer.
Os meus braços estendidos recolheram o fruito
com as mans endurecidas pola quentura do sol
O sangue derramado debuxará umha estrela
com o punho alçado mostrarei umha flor.
Caravel vermelho que luzem as batalhas
daquelas ganhadas e as que estám por vencer
Som as luitas que nom cessam, som os cantos
entoados pola esperança da mulher.
Vento que espalha paseninho o desacougo
enchendo-nos de raiva e de indignaçom
liberdade e igualdade, as nossas consignas,
com as que faremos um mundo melhor.
Combates som versos, palavra ou acçom
batendo martelos nas consciências dos homens
cortando as cadeias com o gume da fouce
para assim arrumar umha nova naçom.
Escuitam-se já gritos de vitória
é tempo da história mudar
o género feminino também canta
o hino da internacional.