quinta-feira, 9 de abril de 2009

ABORTO LIVRE E GRATUITO NA REDE SANITÁRIA PÚBLICA

Duas décadas após ser aprovada a Lei do Aborto de 1985 no Estado espanhol, o actual governo “estuda” a sua modificaçom. A proposta suporá, de ser aprovada, um pequeno avanço nos direitos que até o momento inclui.

A Igreja Católica, cumprindo o seu histórico papel conservador e reaccionário, contraataca com umha campanha na qual se reduz as mulheres a simples fábricas de seres humanos. Além disso, interesseiramente, manipulam e distorcem o que significa “direito a abortar”.

As mulheres nom temos a obrigaçom de sermos maes mas, desde que nascemos, a sociedade “educa-nos” e condiciona-nos para o sermos. Este facto exerce em nós, se decidirmos abortar, umha forte pressom que em muitos casos provoca que o levemos a cabo em solidade, clandestinamente e em situaçons de grande stress e riscos para a nossa saúde.

A Igreja nom só pretende impedir a aprovaçom de umha modificaçom que na AMC consideramos tímida e insuficiente. O que a Igreja quer é abolir a lei de 1985.

Detrás do direito ou nom ao aborto, oculta-se o direito ou nom de decisom das mulheres sobre o nosso corpo. Decidir abortar é sem dúvida umha decisom importante, mas é umha decisom que as mulheres devemos tomar livremente e nunca condicionadas polas mentiras de ninguém.

Nom podemos permitir que nos deixem à margem, temos que fazer-nos ouvir, devemos protestar, organizar-nos e luitar polos nossos direitos!



POLA SOBERANIA SOBRE O NOSSO CORPO!
NÓS PARIMOS, NÓS DECIDIMOS!
AVANTE A LUITA DAS MULHERES!






TÍPICOS TÓPICOS


1- O aborto é perigoso para a mulher?

O aborto realizado por pessoas qualificadas é um prodecimento seguro. Nos países onde é legal a probabilidade de que a mulher
morra é de 1 de cada 100.000 e onde é ilegal elava-se a 70 de cada 100.000. Neste caso, as mulheres vemonos na obriga de recurrir a abortos praticados por pessoas nom qualificadas, e em lugares sem as mais elementares condiçons de segurança.

2- O aborto causa transtornos psicológicos às mulheres?

Há estudos que demonstram que negar um aborto a umha mulher quando ela o decide produz conseqüências negativas na sua saúde mental. As condiçons de ilegalidade e clandestinidade na que som praticados muitos abortos junto com a soidade e silêncio que conlevam som causas de sofrimento.

3- As mulheres que abortam som irresponsáveis e egoístas?

As mulheres que por qualquer raçom decidem interromper a sua gravidez fam-no depois de sopesar as suas capacidades, desejos e possibilidades,concluíndo que nom querem ser nais. O verdadeiramente egoísta é obrigar a ter filh@s à mulheres que nom o desejam, negandonos ao tempo a capacidade de decissom sobre o nosso próprio corpo.