Entrevista Marta
- Como compatibilizas a tua vida laboral e familiar?
Saio da casa às seis e meia da manhá e chego as oito e meia da noite, podo-a compatibilizar porque non tenho crianças e deixando as cousas da minha casa a meio fazer muitas vezes por falta de tempo…
- Como é a distribuiçom das tarefas domésticas na tua casa?
Quase que nom há distribuiçom, quase todo por nom dizer todo fago-o eu, sacando tempo do meu descanso para poder fazê-lo, a minha parelha as vezes ajuda, mas poucas vezes…
-Nas ultimas décadas som evidentes os avanços produzidos nas conquistas de direitos. Som mais formais que reais?
Eu penso que sim, que nos dizem que temos os mesmos direitos, e nom é certo. Por exemplo, polo simples facto de ser mulher e “poder ficar grávida” em muitíssimos sítios dam o posto de trabalho a um homem ainda que esteja menos capacitado.
- Cada vez som mais as mulheres conscientes da importáncia de umha educaçom igualitária. O sistema educativo nom segue reproduzindo os roles da desigualdade?
Eu penso que tanto o sistema educativo como muitas maes que conheço. Ainda há colégios onde as crianças som separadas por sexos, ao igual que há mulheres que ainda fam diferenças entre os filhos e as filhas, como no horário de saída, na casa som as nenas as que tenhem que recolher a mesa, lavar os pratos… enquanto eles jogam com as “maquinitas”.
- Os dados manifestam que realizando idêntico trabalho umha mulher cobra 25% menos que um homem. Como pensas que se pode modificar esta desigualdade laboral?
O primeiro que temos que fazer as mulheres e exigir nos trabalhos sempre os nossos direitos; no salário, nas férias, etc. A igual posto de trabalho igual contrato, porque o trabalho a desenvolver é o mesmo.
- Como traballadora tés padecido algumha forma de discriminaçom laboral?
No meu trabalho nom, eu som empregada do fogar, e aqui sempre se trata com as mulheres mais que com os homens. Eu em concreto nunca sentim um trato discriminatório.
- No teu sector concreto quais som as principais demandas para melhorar as condiçons de trabalho?
O mais urgente e poder ter um contrato de trabalho, no que se nos reconhecesse que é um trabalho, que temos que realizar para os nossos chefes também podam trabalhar. Deveríamos ter direito ao desemprego, que non temos. E na segurança social cobrar as baixas desde o primeiro dia coma qualquer trabalhadora remunerada, porque agora tés que ter mais de 29 dias de baixa para cobrar, com o qual se o chefe nom quer pagar-te esses 29 dias, nom cobras nada.
- A luita feminista tem logrado que a violência machista vaia perdendo impunidade. Ainda fica muito por andar?
Acho que sim, fam falha umhas leis muito mais duras, para que maltratar, ter amedrentada e mesmo matar a umha mulher nom seja tam barato. Também som necessários mais meios para que quando umha mulher nom deixe passar nem primeira sensaçom de maltrato que perceba. As leis deveriam obrigar a que sejam eles os que se vaiam da casa, nom as mulheres, que em muitos dos casos tenhem que deixar família, amigos e seu fogar para poder escapar, sem que ninguém faga nada para que a situaçom mude.
Saio da casa às seis e meia da manhá e chego as oito e meia da noite, podo-a compatibilizar porque non tenho crianças e deixando as cousas da minha casa a meio fazer muitas vezes por falta de tempo…
- Como é a distribuiçom das tarefas domésticas na tua casa?
Quase que nom há distribuiçom, quase todo por nom dizer todo fago-o eu, sacando tempo do meu descanso para poder fazê-lo, a minha parelha as vezes ajuda, mas poucas vezes…
-Nas ultimas décadas som evidentes os avanços produzidos nas conquistas de direitos. Som mais formais que reais?
Eu penso que sim, que nos dizem que temos os mesmos direitos, e nom é certo. Por exemplo, polo simples facto de ser mulher e “poder ficar grávida” em muitíssimos sítios dam o posto de trabalho a um homem ainda que esteja menos capacitado.
- Cada vez som mais as mulheres conscientes da importáncia de umha educaçom igualitária. O sistema educativo nom segue reproduzindo os roles da desigualdade?
Eu penso que tanto o sistema educativo como muitas maes que conheço. Ainda há colégios onde as crianças som separadas por sexos, ao igual que há mulheres que ainda fam diferenças entre os filhos e as filhas, como no horário de saída, na casa som as nenas as que tenhem que recolher a mesa, lavar os pratos… enquanto eles jogam com as “maquinitas”.
- Os dados manifestam que realizando idêntico trabalho umha mulher cobra 25% menos que um homem. Como pensas que se pode modificar esta desigualdade laboral?
O primeiro que temos que fazer as mulheres e exigir nos trabalhos sempre os nossos direitos; no salário, nas férias, etc. A igual posto de trabalho igual contrato, porque o trabalho a desenvolver é o mesmo.
- Como traballadora tés padecido algumha forma de discriminaçom laboral?
No meu trabalho nom, eu som empregada do fogar, e aqui sempre se trata com as mulheres mais que com os homens. Eu em concreto nunca sentim um trato discriminatório.
- No teu sector concreto quais som as principais demandas para melhorar as condiçons de trabalho?
O mais urgente e poder ter um contrato de trabalho, no que se nos reconhecesse que é um trabalho, que temos que realizar para os nossos chefes também podam trabalhar. Deveríamos ter direito ao desemprego, que non temos. E na segurança social cobrar as baixas desde o primeiro dia coma qualquer trabalhadora remunerada, porque agora tés que ter mais de 29 dias de baixa para cobrar, com o qual se o chefe nom quer pagar-te esses 29 dias, nom cobras nada.
- A luita feminista tem logrado que a violência machista vaia perdendo impunidade. Ainda fica muito por andar?
Acho que sim, fam falha umhas leis muito mais duras, para que maltratar, ter amedrentada e mesmo matar a umha mulher nom seja tam barato. Também som necessários mais meios para que quando umha mulher nom deixe passar nem primeira sensaçom de maltrato que perceba. As leis deveriam obrigar a que sejam eles os que se vaiam da casa, nom as mulheres, que em muitos dos casos tenhem que deixar família, amigos e seu fogar para poder escapar, sem que ninguém faga nada para que a situaçom mude.